O Amarone está entre os vinhos italianos mais cobiçado do mundo, inclusive cada vez mais surgem no planeta, fanáticos por este tipo de vinho.
Produzido nos arredores de Verona (Veneto) com as uvas locais Corvina, Rondinella e Molinara parcialmente desidratadas.
Parece que o Bizantinos já tinham o costume, domínio e tradição de desidratar as uvas colhidas maduras em prateleiras de bambú de rio, para depois vinifica-las parando a fermentação no meio do caminho obtendo assim o Recioto della Valpolicella, um vinho com acúçar residual, portanto um vinho tinto doce.
A História diz que em 1936 na Cantina social de Valpolicella (Veneto) um mestre enólogo provou um vinho de um barril de Recioto que tinha esquecido de parar a fermentação e ao prová-lo percebeu que o vinho não era mais doce mas sim amargo – amaro na língua italiana, e a partir deste momento nasce o Amarone, filho tecnicamente do Recioto.
Nos tempos de hoje o consumidor bebe mais Amarone que Recioto, inclusive a cada ano duplica a produção do Amarone e diminui a produção do pai Recioto.
Provei este vinho que não é de uma vinícola renomada mas de um grupo (The wine people). Após o seu processo de vinificação este vinho estagia 2 anos em barrique.
Degustação: Amarone della Valpolicella 2013 • DOCG TWP
Cor – Vermelho rubi, bem jovem.
Perfume – Uma intensa e rica variedade de aromas estão presente começando pelos (florais), pétalas de rosas secas aos aromas terciários de tabaco, charuto, resina de pinheiro e alcaçuz.
Sabor – De sabor muito agradável, pleno e saboroso, com taninos jovens, frescor equilibrado e retrogosto sem muita amplitude.
Um vinho que surpreende por ser de uma safra recente (inclusive de cor jovial) mas totalmente pronto no olfato.
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