Caro leitor, nem todos os vinhos estão ao alcance de compra de qualquer pessoa. Existem vinhos realmente tão prestigiados e únicos que só podem ser adquiridos em leilões.
Normalmente os grandes investidores econômicos investem cerca de 10% do próprio patrimônio em vinhos exclusivos.
Ainda hoje estes investidores adquirem fortemente os vinhos da França que domina este mercado mas a Itália com a Toscana e Piemonte se prospectam.
O mercado dos vinhos para colecionadores parece não conhecer crise.
Seja para “investimentos líquidos” ou para satisfazer os degustadores mais exigentes e mais abastecidos, os ricos sempre se concentram na aquisição dos vinhos de Bordeaux e Borgonha.
A Itália neste mercado é presente com vinícolas de grife que representam terroir históricos e importantes, substancialmente são duas as regiões em mérito, Toscana e Piemonte.
Quem monstra estes dados é a iDealwine, leader mundial em leilões on LINE de vinhos e a primeira casa de leilões da França.
Junto com as regiões importantes e vinícolas de renome mundial se percebe a chegada de novos talentos. O ano 2022 marca de alguma forma a importância e o crescimento na procura dos Fine Wines Italianos por parte dos colecionadores.
Um fenômeno seguramente recente sobre alguns aspectos, se pensarmos que a tempo alguns rótulos italianos são super procurados.
Assim como na França na Itália existem produtores que se preocupam com a condução das próprias vinhas, respeitando o meio ambiente e prezando a sua conservação, uma realidade que marcou quase uma tendência nos leilões realizados em 2022.
Recentemente nos leilões da iDealwine apareceram vinhos da região do Abruzzo e da Valtellina, pois além de possuir grandes qualidades organolépticas estes vinhos foram e são produzidos com a mesma filosofia de preservar o ambiente.
Ultimamente de forma surpreendente a Sicilia teve mais de 200 garrafas leiloadas com grande sucesso. Voltando aos protagonistas que levantam a bandeira italiana neste mercado de “Luxo Líquido” os produtores mais procurados são Tenuta São Guido (Sassicaia), logo em seguida vem os vinhos de Angelo Gaja, Bartolo Mascarello, Giacomo Conterno, Giuseppe Rinaldi, Ornellaia, Cappellano, Borgogno, Bruno Giacosa, Sandrone, Case Basse e Vietti.
Certeza que “novos” ou outros produtores italianos viram a fazer parte dessa lista pois é inegável a preparação e a qualidade de algumas vinícolas italianas que já a um bom tempo se preparam produzindo vinhos quase atemporais.
Grato por acompanhar a minha matéria.